segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Desenvolver nossos talentos: para o bem de toda a família

Acho que poucos de nós não conhecem as parábola dos talentos. Nela aprendemos que 3 homens receberam diferentes talentos de Seu Senhor, representados por moedas. Dois deles trabalharam duro e multiplicaram seus talentos, sendo elogiados e recompensados pelo Mestre. O último nada fez e escondeu seu talento, e este foi retirado pelo Senhor. Fazendo o paralelo para nossa vida, é simples: nós recebemos talentos, devemos trabalhar para multiplicá-los - e assim seremos recompensados - ou então os perderemos.

Eu sempre gostei disso de talentos, nunca fui uma pessoa de ficar parada e acho que faz bem pra qualquer pessoa desenvolver algo, praticar, se destacar. Quando criança. eu era daquelas que subia no batente da porta e me jogava no sofá. Minha mãe estava enlouquecendo de medo de eu me machucar até que um sábio irmão da Igreja pensou de outro jeito e disse que eu tinha potencial pra ginástica olímpica - hoje artística - e assim ela me colocou lá pra fazer aula. E não é que treinei por 8 anos e até participei de competições internacionais? E depois dela, a ginástica me motivou em outra grande paixão: a dança. Foram mais 8 anos entre sapateado, ballet e meu favorito: jazz. Parei apenas por questões de trabalho e da gravidez, mas ainda quero voltar.

A ginástica e a dança também me proporcionaram muitas oportunidades de servir também, e me fazer mais feliz: ajudei em muitas apresentações culturais: coreografei para show de talentos, cantatas de natal, atividades das moças e inclusive para a celebração do templo de Curitiba, inesquecível.

Minha mãe também me incentivou - assim como meus irmãos - para a música. Fiz aulas de piano por muitos anos, no começo não gostava mas depois passei a adorar, e a ideia era ajudar na Igreja mesmo. A música também me deu oportunidades maravilhosas de servir e inclusive de cantar em um dos coros da dedicação do templo de Curitiba também (foi um ano incrível de muito esforço, mas que valeu a pena cada minuto).


Coro na dedicação - Inesquecível

Eu continuo tentando aprender coisas novas: ano passado uma amiga querida gentilmente me deu umas aulinhas de costura e sei fazer algumas coisas básicas, mas sei que posso ir bem mais longe se eu quiser: esse básico já me ajuda em um dos produtos que vendo em meu negócio. E até mesmo para o que achava que não tinha talento nenhum eu melhorei: meu fraco era cozinhar, era péssima. Mas com dicas, ajuda, internet e vontade, as comidinhas do dia a dia estão boas e até rendendo elogios. Usei receitinhas simples e bacanas para mutuais que fizeram muito sucesso.

O que aprendi sobre talentos até hoje? Como isso influencia na família?

Minhas considerações:

1. Mães, observem as características de seus filhos e no que eles se destacam. Se não fosse minha mãe talvez eu nunca tivesse cantado, dançado ou treinado. Ela me incentivou e isso trouxe alegrias, experiências e um desenvolvimento incrível pra minha vida, e vocês vão sentir tudo isso junto com seus filhos também, com certeza.

2. Desenvolvendo seus talentos, vocês beneficiam à Igreja, a comunidade e principalmente: sua família. Eu estudo hinos em casa com o pequeno do lado, que sempre sobe junto no piano. Meu sobrinho de 3 anos já identifica músicas que minha irmã toca também. E assim podemos ensinar coisas boas dentro de casa, e ter uma ótima atividade para desenvolver juntos. Podemos ajudar nossos filhos a desenvolverem os talentos deles quando nos já os desenvolvemos de alguma maneira, nem que seja para direcioná-los em suas aptidões.

3. Quem desenvolve talentos ganha as bençãos e recompensas que Deus nos promete. Pra mim fica muito claro: conseguimos servir no evangelho, ter um diferencial profissional, obter oportunidades em nossa vida. Acabei falando de talentos mais fáceis de identificar, mas, tem tantos: falar bem, ser bom ouvinte, preparar boas aulas, entender de tecnologia, ser criativo, ter paciência, escrever bem... a lista é infinita e sim: TODOS TEMOS TALENTOS. E todos que os desenvolvem serão abençoados.

Tem vontade de aprender ou fazer algo? Ou retomar algo que fazia e não faz mais. Que tal começar agora? Nem sempre é fácil, mas com disciplina e organização é possível sim. E isso será ótimo. Nunca é tarde pra começar, e fiz o mesmo por minha mãe no fim das contas: depois dos filhos crescidos, ela queria fazer um exercício diferente e que fosse bom, e dei o maior incentivo: ela começou a fazer dança flamenca. E não é que faz 5 anos que ela dança? Recém se apresentou na Igreja e atualmente, sou eu que fico na platéia do teatro para vê-la dançar. Nossa vovó manda muito bem!

Deu vontade de começar? Pode saber que estou com você!

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